Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro pra ser vice-líder do governo no Congresso, o deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) se tornou um dos mais próximos interlocutores do Planalto. O parlamentar viaja com Bolsonaro em agendas oficiais e participa de “lives” com o presidente, de quem tem sido uma espécie de “porta-voz informal”.
Depois que Bolsonaro admitiu disputar a reeleição, durante feito evangélico, Feliciano se apresentou como candidato a vice pro que chamou de “chapa dos sonhos”. Ao Estado, o deputado falou que não é cedo pra comentar de 2022 e que é “legítimo” o presidente agora “marcar território”. O sr. espera compor uma chapa presidencial em 2022 se Jair Bolsonaro disputar a reeleição? Seria divertido ele (Bolsonaro) ter um vice com entrada em um núcleo da sociedade que é bastante fiel e leal.
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Não sei se o nome seria o meu. Se ele tem essa proximidade com um grupo que representa sessenta milhões de fiéis, que é a comunidade evangélica, é claro que oferece um salto muito amplo. Essa é uma base social de sustentação muito vasto do presidente. Há uma aproximação de Bolsonaro com os evangélicos?
Eu assumi a vice-liderança do governo no Congresso com a função de aproximar o presidente de um grupo que é a Frente Evangélica, que representa 1/cinco do Parlamento. Percebi que o presidente, ainda que tivesse suporte dos evangélicos, conhecia muito insuficiente das grandes lideranças nacionais. Entre o fim de abril até sem demora consegui abrir a porta para o presidente em cinco grandes eventos, nos quais ele alegou para 4 centenas de pessoas.
Em Goiânia, foi lá que ele passou a perspectiva de o Brasil ter um ministro do Supremo Tribunal Federal evangélico. Foi a primeira vez que o presidente vai em uma Marcha para Jesus. Tenho feito a ponte do presidente com os evangélicos. O senhor pediu o impeachment do vice- Hamilton Mourão.
Como Bolsonaro ganhou o episódio? Foi uma charada muito típico minha. Ele é muito ético e jamais falaria de alguém como o Mourão, que é vice dele. Como vice-líder do governo, não pude permanecer calado vendo o que estava acontecendo. Um vice-presidente desde o primeiro momento indo para a imprensa e desdizendo tudo o que o presidente dizia. Minando a autoridade presidencial. O pedido de impeachment tinha 13 páginas.